Gerson Brandolt
Arrumei uma morena de causar inveja aos outros
Destorcida no namoro é do esfregão a boca do potro
Amadrinha que é uma louca, só come carne assada
É patroa num bolcado e vive de espora atada.
Não faz muita cerimônia pra galopear um bagual
Se o malino se da volta abre o peito e caga a pau
Só me manda cuidar a cerca e que se queixe no mais
Sai abanando um vestido e o cacho atirado pra trás
oigalê morena "véia" ataca guará em picada
Levanta e bate os tições nas altas da madrugada
Um lencito na cabeça e a boca bem pintada
Troteia meio se espiando por louca de desconfiada
Se "ajuntemo" "devereda" pra repartir as pobrezas
Desde então este meu rancho virou só em delicadeza
"se "tapemo" de tirão quando da um arranca rabo
Ela me "sampa" a "foia" da faca eu viro "reio" e "do" de cabo
Me faz "zóinho" de louca quando impessa a namorar
E me atropela na forma não tem jeito de parar
Do jeito que vem a coisa cada vez mais me aniquilo
Pois toda a noite na cama perco uns quatro ou cinco quilos
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